I Estive no Oriente Médio, visitei a Turquia a Anatólia de antigas civilizações solo primeiro de hititas, gregos, persas, macedônios Povos que legaram suas ciências, artes, crenças nações que estenderam seus domínios e um dia se tornaram impérios Cada qual se sobrepondo aos outros em poder e fortuna indo alterar a paisagem da cordilheira […]
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Janelas da quarentena em cada qual fria luz em cada qual uma pena Da minha janela pequena vejo o dorso da serra desce um rio de sombras uma avalanche de medo Da minha janela pequena ouço a tormenta dos ventos rompem no ar os lamentos abraços na dor, desespero Janelas da quarentena […]
Dama da Noite Praça molhada, ao meio do instante instaura o invólucro do verso. Inversão, para a fluida manhã. Chove muito. Folhagens, linguagens, variações da intimidade exterior. Ruídos de ventos, em árvores e arbustos cedem ritmo, ao coral da musa aquosa que cai. Choram de charme, as verduras e brancuras do cenário. A dama da […]
A primeira chuva, a primeira traz o poeta e seus desertos calcinados os sentidos queimam os olhos e os desejos do poeta lá, onde a areia se derrama e voluteia, mar sem água inesgotável burburinho seco para suas mãos sem asas. O ser, esse deserto ilhado ilha imensa, atônita fustigada tormentos e ressacas vozes impactos, […]
UMA VEZ OUTRA A literatura primeiro aprendi eu um pouco olhando o céu e o rosto no espelho, um falso rebanho mansos pastando nuvens zonzas de azul redondo o vento a sorte soprando a bel-prazer os encantos a literatura se deu assim sem sustos um dia primeiro. Então o fluxo a pedra a planície o […]
O seu, o nosso… livro de papel! Ei! Que tal virar as folhas para lá e para cá? …molhar a pontinha do dedo Apalpar a textura da página… Aspirar… Hum… odor delicado! Esses velhos registros, amados da memória… Folheadores profissionais, são visitantes fieis para o livro, esta árvore de grafos onde se confabula […]
POEMAS ARMA PALAVRA France Gripp Um menino de onze anos empunha uma arma e atira. Um policial empunha uma arma e atira contra um menino. Um pai e uma mãe empunham uma arma e atiram contra meninos. Muitos meninos empunham armas e atiram contra pais, mães e outros meninos. Mas logo ali, meninos se atiram […]
fonte:https://www.germinaliteratura.com.br/2015/ageneticadacoisa_francegripp_ago15.htm
Esse tempo, hoje, esse tempo essa face claramente escura dos desejos esse espaço, este espaço transitado de metáforas se repete, se repete, se repete O medo narrativa sem descanso, sem descanso em remoinho em rumorejos em sobrevôo em sobre nadas O medo, o medo Atravessa esse outro eu à lâmina, à punhalada esse lugar, este […]
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